Antes de serem aplicados na pele, os óleos essenciais devem ser diluídos numa base condutora que geralmente são os óleos vegetais, tais como o óleo de coco, de amêndoa doce, de abacate, calêndula, etc.
A diluição faz-se necessária por razões de segurança, principalmente porque depois de diluídos os óleos essenciais passam a ter uma menor concentração; assim, reduz-se o risco de provocar irritações cutâneas.
Outro motivo, é que a diluição facilita a mecânica da terapêutica, já que os óleos vegetais de boa qualidade são altamente ricos em ácidos graxos e por isso são melhor e mais rapidamente absorvidos pela pele, sendo assim, chamados de óleos carreadores ou óleos condutores. Por esta razão, não é correto pensar que ao diluirmos os óleos essenciais, reduziríamos também a sua eficácia, muito pelo contrário, se a diluição for feita de forma adequada, os efeitos do óleo essencial ou do blend utilizado serão potencializados.
Um aspeto importante nas diluições é saber qual a proporção adequada entre óleo essencial e óleo vegetal. A proporção irá variar de acordo com a finalidade da aplicação, o tamanho da área a ser aplicada, do tempo de duração do tratamento e da idade e condições da pessoa que irá receber o tratamento.
Deixo aqui uma tabela com as instruções de como diluir o óleo essencial em óleo vegetal. Lembrando que o ideal é considerar que estas indicações são limites máximos e que deverá iniciar sempre com uma dosagem mais baixa e se necessário ir aumentando até ao limite da tabela.
Alertas: O uso de óleos essenciais deve ser evitado em bebés menores de 3 meses e nos primeiros 3 meses de gestação.
Esta tabela foi elaborada com informações obtidas no curso Saúde em Gotas, ministrado por André Ferraz, aromaterapeuta na empresa Viver de Aromas.
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